Sinto falta de olhar para o horizonte e imaginar o futuro (que provavelmente em nada se assemelhará ao imaginado). Como sempre.
No lugar do horizonte, da infinitude do mar, tenho um cais, um rio e pontes. Várias pontes... ligando um lado ao outro. Cruzando o rio, cruzando o tempo, levando do lado A ao lado B (ou o oposto) em diferentes pontos. Várias possibilidades que mesmo indicando sentidos opostos vão paralelas em direção ao amanha. Seria isso equivalente a olhar o mar e imaginar o futuro?
Tantas dúvidas, ansiedade... E nesse caracol que se chama vida me encontro mais uma vez em suspenso.
O hoje é cheio de compromissos e o amanhã de incertezas. A vida é sim cheia de incertezas. Mas eu ainda não aprendi a viver o hoje sem sofrer com o amanha.
As vezes gostaria de encontrar o meu eu do futuro e perguntar se meus demônios interiores tem razão de ser... Olhando para o passado percebo que alguns demônios me perseguem há alguns anos e não tenho certeza (ou já deixei de acreditar) que um dia conseguirei deixa-los livres para voarem longe mim.
Invejo a liberdade do vento pois enquanto pedra estou presa ao solo até alguma criança resolver me chutar ou me fazer ricochetear na água.
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