segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Je me noie d'un désespoir profond.
En me cherchant, je me suis perdue. Je ne sais plus qui je suis ou ce que je veux. J'ai juste mal.
Je n'ai plus la force même si j'aimerais tant changer. Je vide mon coeur car il deborde à travers mes larmes... même si en fait j ai juste envie de crier. J'ai envie de dire au monde qu'il aie se faire foutre. Qu'il tire la chasse à ses opinions. J'aimerais avoir un tête-à-tête avec le créateur pour lui demander : pourquoi ? Pourquoi tant de tristesse ? Pourquoi je ne suis jamais satisfaite ? Dois-je chercher quoi ? Je veux juste la paix...
Je suis en colère d'être toujours en colêre et tout et n'importe quoi peux me mettre dans cet état.
Je ne me comprends pas toujours mais je comprends de moins en moins les autres. Je suis un être qui èrre, qui se tue ou qui meur toujours un peu plus de ma main... ou par les mots des autres... ou par leurs absences.
Je vous emmerde. J'emmerde le monde entier ! Je m'emmerde moi même...
Le monde m'ennuie, l'être humain ne me procure plus beaucoup d'intérêt. Je m'ennuie...
Dans cette spiral sans fin, j'attends de trouver le point où je vais sortir de la courbe, le point où quelqu'un me fera marcher tout droit.

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

la goute d'eau

g
o
u
t
e

d'

e   u
a

eau   eau   eau   eau
eau  eau  eau    v a s e v a s e    eau  eau  eau
eau   eau   eau    a s e v a s    eau   eau   eau
eau eau eau eau  s e v a  eau eau eau eau
eau eau eau eau  e v  eau eau eau eau

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

derrière mes grands aires
j'ai un coeur mou,
n'importe quel mot
ou geste
peut me blesser profondément...
je vais souvent faire comme si rien n'était
mais la vérité est :
ça me tue toujours un peu,
tu te tues toujours un peu
     - le toi qui est en moi
et tu finis par faire briller mon indifférence

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

confesso

tive algumas paixonites
uma grande paixão
e um grande amor

como sou do avesso
a prova de que te amo
é o fato de que você me irrita
- as vezes profundamente
mas se eu não te amasse
eu não me importaria
eu seria indiferente
como com muita coisa
e como quase sempre
- não gosto de coisas na vida, mas com certeza detesto e odeio várias...

não sou alguém de muitas historias
mas quando eu sinto, eu sinto, e muito
eu sinto fundo
e dura...

se sei que te amo
- e te amo há algum tempo
é porque consegui organizar
- pro melhor e pro pior
minha bagunça interior

sempre te amei
em cada tempo a uma maneira
em todos eles à minha maneira:
torta, desengonçada, atrapalhada...
e se dificuldade tenho em dizer: EU TE AMO
eu te amo, e te amo tanto
que te desejo toda a felicidade do mundo
mesmo que não seja comigo
e que nossos caminhos nunca mais se cruzem

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Depois de muito tempo em silencio, um frenesi em externar o que sinto me acomete...
Depois de tantos altos e baixos - ou de baixos e mais baixos ainda - aterrizei num espaço de perplexidade. Pessoas me fascinavam, me aterrorizavam, mas agora: elas me deixam perplexa. Minha perplexidade é tamanha, que estou mais para reticencias que para meus habituais pontos de exclamação...
Faço teoricamente parte de uma dita elite intelectual artística, mas quanto mais o tempo passa, menos intelectual me sinto e mais perplexa com a academia fico. Esse lugar, que outrora eu considerava mágico, é sujo. Convicções viram verdades indiscutíveis, de doutorandos esnobes a professores que se apoiam em seus títulos para imporem suas OPINIÕES. Discordar ? Isso é para tolos... Ou loucos... Acatar e aguardar a volta que o mundo dá para perpetuar esse ciclo vicioso - que não perpetuarei. Síndrome do pequeno poder... Talvez se eu fosse esnobe e louca, eu caberia mais nesse mundinho.
Ser aspirante a acadêmico em artes é se submeter a subjetividade de uma dita elite de lugar nenhum, é aceitar a subjetividade alheia como verdade absoluta, pessoas ligadas às artes, ou à academia são verdadeiras crianças mimadas, cheias de caprichos... Precisam a todo momento ter o ego polido, pois inflado ele já é, e a ponto de explodir.
Eu ousei desafiar a crença alheia - recuso chamar de ciência tamanha subjetividade - e ganhei um grande berro: CALA-TE! ACATA! SUBMETA-SE!
Onde está a nuança que tanto pregam ao escrever para não ferir espíritos mais sensíveis ou atiçar outros que são combativos? Por que me negam o direito de ter um ponto de vista (diferente) e ignoram minha argumentação?
De tristeza passei a raiva. E da raiva estou passando ao ódio.
Pior do que isso só artistas desprovidos de personalidade... Um dia afirmando A e no outro afirmam B, negando veementemente o passado para não passarem por ignorantes face à colegas que julgam superiores.
A triste verdade é que fui amordaçada... E para sobreviver nesse mundo imundo terei que rezar a reza deles e gritar: AMÉM!