terça-feira, 5 de maio de 2015

Finalmente voltando pra casa

Pela primeira vez me senti realmente em casa... Foi um momento um tanto quanto confuso... Uma espécie de déjà-vu um pouco estranha... Era como se eu estivesse (re)vivendo uma memoria, relembrando-a enquanto a vivia pela primeira vez. Era como se eu tivesse lendo um capitulo do meu livro favorito e vivendo-o. Como se a minha historia não fosse escrita por mim, por minhas decisões.
Provavelmente a atmosfera na qual estava imersa - acabara de assistir ao filme The Longest Ride no cinema - influenciou essa sensação e sentimento. Fato é que ja fazia algum tempo que eu não sentia tal miscelânea de sentimentos. Integração, querer viver "certo", profunda tristeza em perceber que tudo é passageiro e uma espécie de alegria nostálgica. Dito assim, poderia parecer que vivi um péssimo momento, mas ele foi genuíno. Genuinamente ordinário, genuinamente simples. Genuíno porque pequenas coisas, instantes, podem nos proporcionar felicidade. A felicidade é uma coisa estranha e as vezes vem acompanhada da tristeza. Talvez a felicidade seja ter, ou permanecer com, a capacidade de sentir.