quarta-feira, 26 de março de 2014

Nó na garganta

Nó na garganta... Muitos meses vivem agora entalados em mim. De um sonho ao pesadelo de não saber ao certo o que ando fazendo por aqui. A constatação de que os sorrisos - que já eram poucos - praticamente não existem mais; murcharam, ou pior, viraram um sorriso invertido... As circunstancias me colocaram em modo zumbi. Que quando não suporta mais... chora. Eu não sei o que estou fazendo aqui. Vejo a vida desfilando mas só sei que o tempo passa por causa de realizações alheias e dos fios brancos que se acumulam, me deixando cada vez mais "menos cheia de graça". Se a única coisa que ainda contava para mim eram os meus desenhos, nem mais esse alivio eu tenho tido... Para os outros eu tenho tudo, eu tenho muito, eu tenho muita sorte. O que não deixa de ser verdade. Mas gostaria de poder desfrutar da alegria de estar com os outros, da alegria de estar viva. Nada disso faz sentido... só não é pior porque antes "os sorrisos já eram poucos" e eu nunca fui alguém "feliz" ou passeei com essa mascara - que cobiço tanto, nem que seja para me fazer acreditar que não sou alguém tao infeliz assim -.